sábado, 29 de janeiro de 2011

Senti de súbito uma vontade descontrolada de escutar Rock e é exatamente o que faço no momento. Bebo uma cerveja e escuto uma banda que toca uma música legal. O sol está intenso, e minhas certezas estão mais intensas ainda. Minha intuição há algum tempo tem me mostrado algo muito desagradável. A solidão nos faz perceber o quanto é importante a presença de alguém, que antes não fazia a menor diferença por conta do nosso egoísmo. Essa solidão que estou sentindo, e que cresceu de uns dias pra cá não me mata, mas me machuca. Eu não me abandonei e isso é o que me ergue. 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Certa tranquilidade

Apesar de estar sozinho eu não tenho essa sensação. Não sofro. Às vezes me fecho dentro dos meus livros só pra fugir um pouco da mesmice que se torna o dia. Mas logo me vem uma paz descomunal e sinto vontade de escrever no ar palavras numa língua inventada. Entre reflexões profundas e morais eu me encontro de repente sendo tão feliz que me estranho. Eu descubro que sempre fui feliz, mas que de quando em quando me afasto das pessoas. Acho que é a minha necessidade de ficar só. Então eu gosto de ficar só às vezes. É bom. Não tenho medo da solidão. Mas claro que gosto de uma boa companhia. Agora vou acabar de vez com o livro que estou lendo, faltam algumas páginas para chegar ao fim. 

sábado, 22 de janeiro de 2011

sábado em casa

        O sábado me deixa uma grande dúvida do que devo fazer. Geralmente fico aqui de frente pro computador lendo algo que me interessa na internet. Na parte da tarde, meu amigo virá e encontraremos o que fazer. A casa está penumbrosa por conta do tempo nublado, as luzes estão apagadas e sinto o ambiente bem aconchegante. E agora passados alguns minutos a escuridão tomou conta da casa inteira, acho que vai cair mais um temporal daqueles. Sabe quando você precisa de algo apenas por pensar que o que deseja irá suprir um vazio que você sente, mas quando alcançada a coisa o vazio permanece, isso aconteceu comigo. E deve acontecer com todo mundo, pelo menos uma vez na vida. Olhei o significado do meu nome em um site, e quer dizer: terra de luz. Será que existe alguma influência de meu nome em relação ao amor que sinto pela luz, pelo sol? Bem, não faço a mínima idéia, mas é uma grande coincidência. Não sou mais supersticioso como antes. Não tenho medo de passar em baixo de escadas ou quebrar espelhos e muito menos de gatos pretos. Levo os fatos muito à sério, e acredito mesmo nas explicações mais realistas, mas as superstições existem e eu as respeito. Tem uma coisa que eu gosto muito: os ditados populares. Amo a veracidade que existe nos ditados populares. São textos mínimos e de autores desconhecidos, mas que fazem tanto sucesso justamente pela veracidade que cada um traz. Por exemplo, amo esse: casa de ferreiro, espeto de pau, ou, o seguro morreu de velho. Enfim, o provérbio é algo que trago com orgulho em meu dia-a-dia, e me divirto bastante os usando.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ausência de Sol

Como hoje choveu! Precisei acordar bem cedo devido a uma reunião que começaria às oito e meia da manhã num hotel que fica na Praia de Iracema. Como moro bem distante do Mucuripe, leva quase uma hora e meia daqui pra lá, levando em conta a demora do ônibus e o transito engarrafado, tive que acordar seis da manhã, o que pra mim é cedo demais. Dorminhoco que sou. Acordei e logo pude ouvir o estrondo da grande chuva que caia formando rios por entre as ruas. Entrei debaixo do chuveiro e tomei um banho rápido, tão tomado de frio eu estava. Depois de vestido apropriadamente para a reunião, saí no meio da chuva à procura de condução. Atrasei-me quase duas horas e quando cheguei ao local marcado, a reunião acabava de acabar. E durante todo o dia a chuva continuou caindo, caindo até agora. São nove e dezenove da noite. O transito permaneceu parado por um longo tempo. As ruas alagaram-se sem ter pra onde a água escorrer. Muita gente colocou literalmente o pé na lama. Tinha um homem de barco numa das principais avenidas da cidade que virou mar. Mas vivemos assim mesmo, e eu, mesmo com o temporal, fui à rua fazer meu trabalho aproveitando a ausência de sol. 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

É preciso ter muita cautela com o tempo, e atenção também é necessária, pois ele passa. Já estamos em 2011 e a ultima década passou ligeira e recheada de descobertas. Eu à beira de ter mais de vinte anos e encaro essa idade com surpresa e um pouco de nervosismo. Até me apresso. Acho que devo fazer um curso de arte, os cursos que fiz foram mal aproveitados por mim, e sinto falta agora de certos conhecimentos. Escuto daqui uma música que vem da casa que fica de frente pra minha. É uma música da MPB e é bem clássica, não sei seu título, mas a sua melodia me traz recordações grandes demais.  E me traz saudade de uns amigos que eu não vejo há algum tempo, que estavam muito próximos de mim no passado. Talvez a decepção que tive com um desses amigos, partiu de mim mesmo, pois no fundo eu não sabia o que esperar dele. Daí a decepção, sem saber o que esperar, terminei me perdendo ao reconhecer algo que me machucou, mas é tudo passado. E hoje é dia de sol, a manhã foi de chuva no início, mas logo o sol apareceu altivo. 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Começou a chover ontem por volta de meia-noite, e quem mora aqui em fortaleza pode presenciar a chegada da longa chuva que até agora às 16h31min não parou. Claro que os pingos agora caem suaves e quase parando. Às vezes parece até que parou de cair água do céu, mas quando a mão ou parte do copo é posta pra fora sentimos suaves os pingos. E assim o dia está sendo, parado. Causando uma preguiça em que ousou acordar. E na varanda o garoto acabando de acordar boceja olhando a rua molhada. Gosto da chuva, pois através desse fenômeno da natureza é possível um desligamento do que se passa dentro de mim. Esqueço-me do troço que se debate dentro do meu peito, o troço do amor. 

domingo, 9 de janeiro de 2011

Ao Cair Da Tempestade

O dia está frio. De noite caiu uma chuva ensurdecedora que sangrou por uma goteira derramando-se sobre minha rede que logo ficou ensopada. Eu dormia mesmo assim, sentindo os pingos batendo em minha cara, numa mistura de sonho e realidade recém-chegada. Fiquei suportando os pingos até que despertei sobressaltado. Despertei como se emergisse da morte e olhei a rede que agora possui uma cor mais escura por conta da água. Foi então que passei a ouvir os estrondos causados por trovões de pura fúria da natureza. A varanda agora reluzia com o piscar de raios, à luz que invadia descaradamente o compartimento.  Olhei a varanda e me levantei sem escolhas, eu queria mesmo era dormir, mas o sono se foi sem eu querer, e me veio uma insônia desconhecida, nova. Quando olhei a tempestade fiquei vislumbrado. Há tempos não chovia de tal maneira. Há tempos o sol nos obrigava a suar. Enquanto chovia eu estava esquecido de mim mesmo. E ainda estou esquecido, pois aquela noite me ensinou a me esquecer. Não me refiro a um desleixo, mas de um desligamento mais profundo. e então fiquei sentado numa cadeira que fica na sala, de um desconforto normal. Sentei-me de olhos fechados, mas sem dormir, eu não podia dormir. O que eu esperava exatamente? O que me esperava naquela noite de ninguém? Quando o barulho das gotas no teto ficou mais ameno fui me infiltrando em imagens desconexas e soltas, eu as controlava como um ébrio se controla. As imagens me acalmavam por serem amorfas. Como uma hipnose involuntária do sono. Foi quando dormi sem peso. Larguei-me ali mesmo na poltrona, esquecido de tudo. Quando despertei na manhã do mesmo dia, pois a chuva se deu por volta das quatro horas, quando despertei já não me lembrava do ocorrido. Já não me lembrava da varanda reluzindo. Foi ao ouvir os boatos da tempestade que me recordei do meu momento, só meu. E hoje o dia foi exaustivo. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Não gosto de ser sempre culto.

votos para o ano novo

É isso aí minha gente, vamos sorrir sem culpa pra esse ano que chegou, pois o sorriso é dado de volta! Se você encara com pessimismo o que quer que seja vai sair fracassado. É por isso que estou tão feliz, por que não consigo esquecer como é bom sorrir. E por que tenho oportunidades infinitas de ser feliz fazendo o que gosto. Assim como todo o mundo possui oportunidades, é só saber aproveitar e mergulhar na satisfação de ser você mesmo. Vamos escutar música que dá vontade dançar. E vamos fazer de nossa vida uma história comovente e real. É simples, é só sair da irrealidade que te cerca e enxergar de verdade. Isso não é auto-ajuda, só não quero ser dramático, pois é melhor ser alegre.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Já faz um tempo que eu não entrava no meu próprio blogger. Ultimamente tenho escrevido pouco. Na minha ânsia de viver acabo ficando sem tempo. Os dias  que antecederam a virada do ano foram pra mim especiais e repletos de surpresas, algumas más outras maravilhosas como é da natureza da vida. As más eu esquecerei. Tiveram festas onde brinquei de ser. Onde bebi com os amigos e conversei sem fingir nada, sem inventar. o ano de 2010 foi bom pra mim.